segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Sabe aqueles dias...

... em que você vontade se transformar um avestruz? Eu ando assim... queria viver com a minha cabeça enfiada dentro da terra... sem olhar pra ninguém, sem ninguém me ver... eu por mais que tente ainda não me sinto bem, me sinto frustrada pelo tudo que aconteceu ao meu casamento, sei que é só uma festa... mas não era bem isso que eu havia desejado ao dar pulinhos nas ondas da praia (nunca mais faço isso, não dá certo e ainda fiquei com meu mega vestido lindo molhado e com areia na barra), vai ver que eu devia ter mergulhado de cabeça... mas... nem sei mais...
Eu sei que é só uma festa, eu sei que não é minha vida com meu moço educado, que me chama de amora, moça bonita... mas era uma objetivo que não foi alcançado... pior... que me foi arrancado.

Eu estou tentando sorrir... tento... tento... tento... e até sorrio (meu mundo não é só uma floresta nebulosa com corujas piando, e olhares bizarros me olhando atras das moitas, tá?), porém tem momentos que me vem uma tristeza que parece vinda com o vento do norte depois de ouvir toda a fofoca com o vento sul no meio da Rosa dos Ventos... então ele decide bater em mim e me fazer chorar, uma sensação de impotência, me sinto pequena, frágil, vulnerável (e realmente penso na criança que perdeu doce, e não tem mais onde comprar outro, já que o mundo está sendo atacado por Zumbis e eles comeram todos).

Eu tenho lutado, ligo pra tudo quanto é lugar que tem salão de festa... mas... os que estou achando estão caros... eu não tenho 7 mil para lugar X, 12 mil para lugar Y...

Nessa sina, eu posso dizer que encontrei muita gente boa, sempre tem alguém alguém indicando lugares, me ajudando... e me sinto tão egoísta... enquanto elas podiam estar ajudando alguém realmente necessitado, e não uma pessoa que se abala por um local de casamento (Luane, onde você jogou o corpo da feminista que havia dentro ti? Assume... você se juntou com aquele desvairada louca Romântica, vejo ela com a faca na mão). Eu só posso dizer que agradeço todo carinho...

Então aos amigos... se de repente ao meio as risadas eu parar e ir para a janela ver estrelas (não estranhem), eu estarei só imaginando que em dois dias seguidos eu perdi coisas que me inspiravam (ainda sinto muita falta da minha turma e do meu aluno Luiz falando:" _ Tia Luane, focê tá bonita, hofê.") Daqui uns dias eu volto a sorrir por inteiro.

Enquanto isso eu estarei ao menos com uma sacola de papel na cabeça.

Nenhum comentário:

Postar um comentário